quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 21 de março de 2012
Reportagem sobre sexualidade na deficiência vence Primeiro Prémio Dignitas 2011
O trabalho da jornalista da TVI retrata a sexualidade das pessoas com deficiência e acumulou o primeiro prémio com o da modalidade que representa, neste caso a televisão."
Sexta, 02 Março 2012 - Amnistia Internacional - Portugal
quarta-feira, 14 de março de 2012
Feto salvo por cirurgia pioneira
Uma equipa de médicos espanhóis realizou uma intervenção cirúrgica pioneira: eliminou uma malformação pulmonar num feto, de 26 semanas, com apenas 800 gramas, e dentro da barriga da mãe.
A operação ocorreu em 2010, com êxito, mas só hoje foi divulgada. A paciente, Alaitz, (que significa alegria em basco) sobreviveu, tem agora 16 meses e faz uma vida completamente normal.
O feto sofria de uma atresia brônquica, grave obstrução dos brônquios, uma malformação congénita e pouco frequente já que afeta um em cada dez mil fetos. A menina corria o risco de falecer por insuficiência respiratória.
"Tratou-se de uma intervenção muito delicada mas o resultado foi satisfatório. Se não tivéssemos operado, estaria morta", afirma ao "El País" o médico Julio Moreno, neonatologista do Hospital de Sant Joan De Déu de Barcelona e responsável pela cirurgia que decorreu em parceria com o Hospital Clínico de Barcelona.
A cirurgia demorou apenas 30 minutos. Os especialistas introduziram um cateter, tubo fino e flexível, de três milímetros na traqueia do feto, e alcançaram o pulmão direito afetado. Através de um laser, foi possível desimpedir o órgão e conectá-lo ao resto da árvore brônquica para que crescesse normalmente.
A menina apresentada hoje à imprensa pela equipa médica e os pais, Marcos e Monica Corominas, nasceu sem complicações às 38 semanas e com 2,54kg.
Aos 13 dias de vida, Alaitz teve de ser alvo de nova operação, desta vez definitiva, revelaram os médicos, para que lhe extraíssem os lóbulos pulmonares danificados pela malformação."
Terça feira, 13 de março de 2012
Sugestão cinematográfica
quinta-feira, 8 de março de 2012
Comemorando o "Dia Internacional da Mulher"
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.
entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.
entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás tão bonita hoje.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"
Dia Internacional da Mulher - 8 de março
Dá que pensar!
"Instituto Nacional de Estatística (INE) fez as contas no feminino e concluiu que as portuguesas são a maioria, vivem mais tempo, são mais pobres e as que são vítimas de crime têm vindo a aumentar.
As mulheres portuguesas são mais pobres, porque têm taxas de desemprego mais elevadas. Vivem mais, em média até aos 82 anos, e têm filhos cada vez mais tarde. As que estão presas têm vindo a diminuir, mas aumentam as que são vítimas de crimes. Em profissões como a Medicina estão em maioria, como, de resto, entre a população: são 5,5 milhões, ou seja, 52,2% portuguesa. Eis um retrato estatístico no feminino.
Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o Instituto Nacional de Estatística (INE) pôs-se a fazer as contas no feminino e concluiu, por exemplo, que a relação de feminilidade se alterou na última década: passou de 107,1 para 109,2 mulheres por cada cem homens. O maior aumento foi no grupo etário dos 75 e mais anos: em dez anos passamos a ter mais 27,3% de mulheres nessa faixa etária.
Em 2010, a idade média das mulheres ao primeiro casamento era de 29,2 anos. Antes disso, têm o primeiro filho - aos 28,9 anos - o que traduz um adiamento da maternidade em 2,4 anos face ao que se passava em 2000. Eventualmente porque têm menos filhos (1,37 crianças em 2011), as mulheres representam 63,8% da população que vive só.
Há uma frente em que estão em igualdade com os homens: nas prestações de desemprego. Em 2010, representavam 51,2% dos beneficiários do subsídio de desemprego. O que recebiam era menos, porque também tinham auferido salários inferiores ao dos homens. Entre elas a taxa de pobreza é também, por isso, mais elevada: 18,4%. Se estivermos a falar apenas das que tem 65 ou mais anos, a taxa sobe para os 23,5%.
No tocante ao crime e à violência, fazem-se representar mais como vítimas e menos como reclusas. Em números, as mulheres constituíam 58,6% dos lesados ou ofendidos em crimes contra pessoas, em 2010. No mesmo ano, representavam apenas 5,4% da população prisional (9,4% em 2000).
Em média, elas vivem mais do que os homens e têm nas doenças do aparelho circulatório a principal causa de morte. Só 2010 perderam, na sua totalidade, 12.653 anos potenciais de vida por doenças daquele espectro. Os tumores também as matam: 182,6 mulheres em cada cem mil."
quinta-feira, 1 de março de 2012
Violência doméstica: Número de homens agredidos aumentou 50%
Em 2011, a APAV recebeu mais 505 denúncias de crimes de maus tratos físicos e mais 427 relatos de maus-tratos psíquicos que em 2010. Aumentaram também os casos de homicídio tentado, com mais 55 registos e foram assinalados cinco crimes de homicídio consumado.
No relatório da APAV divulgado esta quinta-feira, as principais vítimas continuam a ser as mulheres (83% dos casos) mas começa-se a notar um aumento significativo das denúncias por parte dos homens.
No caso das mulheres, é na faixa etária entre os 35 e os 40 anos e na faixa etária de mais de 65 que se encontra o maior número de casos de violência doméstica. Uma em cada três situações de violência tem como agressor o cônjuge.
Os números divulgados pela associação apontam para um aumento de todas as situações em relação a 2010: os crimes aumentaram 8,8%, os processos de apoio cresceram 5,7% e as vitimas diretas dispararam, passaram de 6.932 para 8.693.
A APAV afirma que, em 2011, terá apoiado cerca de 23 mil pessoas."
Fonte: Visão Online - 01/03/2012