"Médicos espanhóis corrigiram obstrução pulmonar de um feto com 26 semanas de gestação.
Uma equipa de médicos espanhóis realizou uma intervenção cirúrgica pioneira: eliminou uma malformação pulmonar num feto, de 26 semanas, com apenas 800 gramas, e dentro da barriga da mãe.
A operação ocorreu em 2010, com êxito, mas só hoje foi divulgada. A paciente, Alaitz, (que significa alegria em basco) sobreviveu, tem agora 16 meses e faz uma vida completamente normal.
O feto sofria de uma atresia brônquica, grave obstrução dos brônquios, uma malformação congénita e pouco frequente já que afeta um em cada dez mil fetos. A menina corria o risco de falecer por insuficiência respiratória.
"Tratou-se de uma intervenção muito delicada mas o resultado foi satisfatório. Se não tivéssemos operado, estaria morta", afirma ao "El País" o médico Julio Moreno, neonatologista do Hospital de Sant Joan De Déu de Barcelona e responsável pela cirurgia que decorreu em parceria com o Hospital Clínico de Barcelona.
A cirurgia demorou apenas 30 minutos. Os especialistas introduziram um cateter, tubo fino e flexível, de três milímetros na traqueia do feto, e alcançaram o pulmão direito afetado. Através de um laser, foi possível desimpedir o órgão e conectá-lo ao resto da árvore brônquica para que crescesse normalmente.
A menina apresentada hoje à imprensa pela equipa médica e os pais, Marcos e Monica Corominas, nasceu sem complicações às 38 semanas e com 2,54kg.
Aos 13 dias de vida, Alaitz teve de ser alvo de nova operação, desta vez definitiva, revelaram os médicos, para que lhe extraíssem os lóbulos pulmonares danificados pela malformação."
Uma equipa de médicos espanhóis realizou uma intervenção cirúrgica pioneira: eliminou uma malformação pulmonar num feto, de 26 semanas, com apenas 800 gramas, e dentro da barriga da mãe.
A operação ocorreu em 2010, com êxito, mas só hoje foi divulgada. A paciente, Alaitz, (que significa alegria em basco) sobreviveu, tem agora 16 meses e faz uma vida completamente normal.
O feto sofria de uma atresia brônquica, grave obstrução dos brônquios, uma malformação congénita e pouco frequente já que afeta um em cada dez mil fetos. A menina corria o risco de falecer por insuficiência respiratória.
"Tratou-se de uma intervenção muito delicada mas o resultado foi satisfatório. Se não tivéssemos operado, estaria morta", afirma ao "El País" o médico Julio Moreno, neonatologista do Hospital de Sant Joan De Déu de Barcelona e responsável pela cirurgia que decorreu em parceria com o Hospital Clínico de Barcelona.
A cirurgia demorou apenas 30 minutos. Os especialistas introduziram um cateter, tubo fino e flexível, de três milímetros na traqueia do feto, e alcançaram o pulmão direito afetado. Através de um laser, foi possível desimpedir o órgão e conectá-lo ao resto da árvore brônquica para que crescesse normalmente.
A menina apresentada hoje à imprensa pela equipa médica e os pais, Marcos e Monica Corominas, nasceu sem complicações às 38 semanas e com 2,54kg.
Aos 13 dias de vida, Alaitz teve de ser alvo de nova operação, desta vez definitiva, revelaram os médicos, para que lhe extraíssem os lóbulos pulmonares danificados pela malformação."
Raquel Pinto (www.expresso.pt)
Terça feira, 13 de março de 2012
Terça feira, 13 de março de 2012
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