quinta-feira, 19 de março de 2009

As doenças sexualmente transmissíveis

As doenças sexualmente transmissíveis desde sempre afectaram a Humanidade.Frequentemente causadoras de epidemias mais ou menos graves, responsáveis por muitas mortes, as doenças sexualmente transmissíveis foram e são também factor determinante de doenças crónicas de vários sectores do organismo, de infertilidade, impotência e frigidez.
Antigamente era a
sífilis que atormentava milhões de seres humanos e era símbolo de doença para toda a vida ou de morte inexorável.Hoje em dia, e embora a sífilis continue a causar morte e doenças crónicas em muitas partes do mundo, a SIDA e a Hepatite B tornaram-se as mais ameaçadoras doenças que o sexo pode transmitir.
É destas e de algumas outras doenças sexualmente transmissíveis que aqui vamos tratar. Apenas iremos referir aquelas que são mais frequentes e mais graves.

Chlamydia
Embora pouco conhecida do público em geral, manifestam-se, só nos Estados Unidos, 3 a 4 milhões de casos por ano. É uma doença muito perigosa, uma vez que frequentemente não tem sintomas e, por isso, evolui sem tratamento: em cerca de 75% das mulheres e 25% dos homens, não existe qualquer queixa inicial.
Gonorreia
Uma das mais frequentes doenças sexualmente transmissíveis, (popularmente conhecida por "esquentamento"), pode causar Doença Inflamatória Pélvica em cerca de 40% das pessoas não tratadas. Pode também causar esterilidade.
Hepatite B
Existe uma vacina, mas não há cura para a doença quando instalada. Pode causar cancro do fígado.
Herpes
Dolorosa e episódica. Pode ser tratada, mas não tem cura definitiva e tem tendência a repetir-se.
Papilomavírus Humano (PHV)
Cerca de 33% das mulheres estão contaminadas com este vírus, que pode causar cancro do colo do útero e do pénis, para além de desconforto e dores intensas a nível genital.
Pediculose Púbica
Transmitida por um tipo de piolho específico (Phthirus pubis), esta doença é popularmente conhecida como "chatos".
SIDA / VIH / HIV / AIDS
São todos eles termos para designar aquela que já foi chamada "a doença do século". Actualmente é a 6ª causa de morte entre os jovens na América e Europa. A infecção pelo vírus é, actualmente, fatal a mais ou menos longo prazo.
Sífilis
Não tratada, pode levar a lesões graves do cérebro e do coração, ou mesmo à morte.

terça-feira, 10 de março de 2009

Como podem os pais identificar o consumo de drogas?



Droga - Destruição da vida!



Atitudes que podem indiciar o consumo de droga


Na escola


  • Faltar frequentemente às aulas ou chegar atrasado.

  • Repetir anos.

  • Dificuldades de concentração e memória.

  • Alterações negativas nos trabalhos escolares (recusar-se a fazê--los, não ter cuidado na apresentação ou no conteúdo, etc.).


Em casa

  • Secretismo exagerado (suspeito) em relação às actividades que praticam e aos objectos que possuem.

  • Começar a gastar muito dinheiro de repente, apresentando desculpas, como a perda de objectos.

  • Uso de incenso ou desodorizantes no quarto (para eliminar maus cheiros do fumo ou de químicos).

  • Posse de objectos ligados ao consumo de droga: filtros de cigarro, mortalhas, pratas queimadas, tubos de papel chamuscados, colheres queimadas e comprimidos.


Com os colegas



  • Dificuldades em relacionar-se com os outros.

  • Mudança repentina de amigos.

  • O próprio adolescente

  • Fadiga crónica.

  • Insónias.

  • Dores abdominais e no peito recorrentes, sem doença aparente.

  • Alterações de humor repentinas, agressividade e isolamento.

  • Descuidado com a higiene pessoal.

Alguns destes comportamentos podem ser próprios da idade e não significar que o jovem recorre às drogas. Servem, contudo, para que os pais se mantenham ainda mais atentos, tentem acompanhar o jovem de perto e ajudá-lo, em caso de necessidade. Se lhe parecer que algo de anormal se passa, tente conversar com ele sem preconceitos. Comece por lhe perguntar porque mudou de comportamento, aborde a questão da droga e insista no assunto, caso ele tente desviar a conversa. Evite acusações e resista a revistar-lhe o quarto, os casacos ou a mochila. Caso descubra que o seu filho consome droga regularmente, é fundamental procurar ajuda no atendimento para adolescentes do seu centro de saúde ou junto do médico de família. Procure apoio também para si, nos serviços de saúde e em organizações que trabalhem nesta área, para conseguir forças para acompanhá-lo no longo e difícil processo de recuperação. É uma tarefa complicada, mas não impossível.




adaptado da revista Proteste - DECO

Os adolescentes que tomam regularmente o pequeno-almoço têm uma dieta mais saudável e são mais activos fisicamente do que os seus pares

Os adolescentes que tomam regularmente o pequeno-almoço têm uma dieta mais saudável e são mais activos fisicamente do que os seus pares que têm por hábito “saltar” a primeira refeição do dia.
Tomar todos os dias o pequeno-almoço pode ser o primeiro passo no combate à obesidade na adolescência, revela um estudo publicado no Pediatrics. A investigação revela que os adolescentes que tomam regularmente o pequeno-almoço têm uma dieta mais saudável e são mais activos fisicamente do que os seus pares que têm por hábito “saltar” a primeira refeição do dia. Anos mais tarde, aquele grupo apresentava também menos ganho de peso e um menor índice de massa corporal. “Embora os adolescentes possam pensar que não tomar o pequeno-almoço é uma boa forma de poupar nas calorias, os resultados do estudo mostram exactamente o contrário”, sublinham os autores, alertando que as taxas de obesidade na adolescência triplicaram nas últimas duas décadas.

Fumar na adolescência aumenta risco de depressão na idade adulta


Fumar na adolescência pode causar mudanças neurobiológicas no humor e conduzir a depressão na idade adulta, sugere um estudo norte-americano publicado na revista "Neuropsychopharmacology".

Nas experiências efectuadas em ratinhos, cientistas da Florida State University, nos EUA, injectaram nas cobaias adolescentes uma solução com nicotina ou com soro fisiológico (solução controlo), duas vezes por dia, durante 15 dias, tendo posteriormente submetido os animais a situações de stress. Os resultados indicam que os roedores que receberam nicotina passaram a apresentar sintomas associados a depressão, como ansiedade, repetição dos hábitos de limpeza e uma diminuição no consumo de recompensas, (não respondiam aos doces que lhes eram oferecidos). Os animais também demonstraram imobilidade em situações de stress. Estes sintomas indicativos de depressão tiveram alívio quando os investigadores deram aos animais um antidepressivo ou mais nicotina. Para testar o efeito da exposição à nicotina na vida adulta, os cientistas injectaram a mesma quantidade da substância num grupo de ratinhos adultos. Depois de realizarem os mesmos testes, não foram observados sintomas de depressão nos roedores adultos. Em entrevista à BBC, o líder da investigação, Carlos Bolanos, referiu que os resultados observados nas cobaias sugerem que o mesmo possa acontecer em humanos.